segunda-feira, 5 de junho de 2017

Repercussão da final

Sérgio Ramos, capitão dos merengues, ergue a taça da Champions League (Divulgação/Uefa,com)


Sábado, a Champions League terminou, com o Real Madrid campeão novamente, como era previsível. 

Previsível em termos: a Juventus, defesa mais inexpugnável entre os grandes clubes da Europa, falhou quando não deveria, e foi castigada: levou dois gols de Cristiano Ronaldo (o primeiro e o terceiro dos QUATRO) e os outros dois não foram de Benzema (pouco efetivo), Bale (só apareceu no segundo tempo, após um período de contusão, para alegria dos galeses em Cardiff, onde se deu a grande final), nem outras estrelas como Kroos, Modric, Morata (que jogou na Juventus) ou Isco (este último fez uma partida notável). O último gol foi de Asensio, com assistência de Marcelo (outro destaque). E o segundo gol foi de Casemiro, meia da Seleção Brasileira e tão criticado no São Paulo antes de ser vendido para o Real em 2013. 

Não é justo, porém, não destacar o golaço de Mandzucic, para a Juventus, quando o placar estava em 1 a 0. 

No final, a consagração do Real e atitude respeitosa do elenco madrilenho aos adversários - com exceção de Daniel Alves, ex-Barcelona e conhecido pelos gestos provocativos. O mais aplaudido do time da Vecchia Signora foi Buffon, considerado um dos melhores goleiros da história do futebol: ele mereceu, pois só levou sete gols em toda a Champions League, incluindo aí os quatro da final; em sua longa carreira, marcada pela participação em cinco Copas do Mundo (em 2006, liderou o elenco campeão do mundo), ele nunca conseguiu ganhar uma Champions e já sofreu com três vices no torneio: 2003, contra o arquirrival Milan; 2015, contra o Barcelona e agora em 2017. 

Torcedores brasileiros dos merengues gostaram de lembrar que Messi, o grande rival de Cristiano Ronaldo, nunca fez gol em Buffon. E Casemiro fez. 

Cristiano Ronaldo e Casemiro, autores de 3 dos 4 gols que destruíram a Juventus na final da Champions (Getty Images)


E um tabu foi quebrado: como torneio da UEFA, nenhum campeão vou a ganhar na temporada seguinte. 

Pode-se esperar um passeio do Real nos Emirados, durante o Mundial de Clubes, e uma Bola de Ouro para o português considerado melhor jogador do mundo na atualidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário