segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Em um tempo onde as liberdades públicas nunca foram tão exercidas por tanta gente, e, paradoxalmente, jamais foram tão questionadas, vale lembrar um documento feito há exatos 70 anos: a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

É um dos documentos mais grandiosos do pós-guerra, um monumento à humanidade anos após sofrer a sua maior ameaça, a II Guerra Mundial. 

Infelizmente, seu nobre conteúdo ainda é inacessível, na prática, para a maioria das pessoas, ainda sofrendo com a miséria, as doenças, a falta de liberdade, o acesso precário à educação. Países ainda sofrem com conflitos internos devastadores, como a Síria, o Iêmen e o Afeganistão. Governos e grandes corporações muitas vezes usam mal o seu poder, violando os direitos de quem pode menos. Certos grupos, desde quadrilhas de criminosos até as máfias e as organizações terroristas, são ameaças constantes aos direitos, à integridade e à vida alheia. E quem é capaz de influenciar os outros com suas atitudes muitas vezes preferem ficar em suas "bolhas", nas redes sociais, ao invés de estimularem a convivência e o respeito. 

É uma tarefa de fato gigantesca fazer com que esse documento não seja uma letra morta, uma mera carta de intenções, no meio de sete bilhões de pessoas, das quais a imensa maioria luta para sobreviver e apenas sonha em ter uma vida digna. 

O documento pode ser lido AQUI


N. do A.: Jair Bolsonaro foi diplomado hoje e, em seu discurso, exaltou o "poder popular" e mais uma vez falou dos valores que nortearam a sua campanha à Presidência, e Rosa Weber, a presidente do TSE, exortou o presidente a seguir a Constituição, como é obrigação de todos nós, e também se lembrou da Declaração Universal dos Direitos Humanos; aliados de Bolsonaro não gostaram muito da fala da ministra, vista como uma "esquerdista" nomeada pela ex-presidente Dilma Roussef. 

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