Em um tempo onde as liberdades públicas nunca foram tão exercidas por tanta gente, e, paradoxalmente, jamais foram tão questionadas, vale lembrar um documento feito há exatos 70 anos: a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
É um dos documentos mais grandiosos do pós-guerra, um monumento à humanidade anos após sofrer a sua maior ameaça, a II Guerra Mundial.
Infelizmente, seu nobre conteúdo ainda é inacessível, na prática, para a maioria das pessoas, ainda sofrendo com a miséria, as doenças, a falta de liberdade, o acesso precário à educação. Países ainda sofrem com conflitos internos devastadores, como a Síria, o Iêmen e o Afeganistão. Governos e grandes corporações muitas vezes usam mal o seu poder, violando os direitos de quem pode menos. Certos grupos, desde quadrilhas de criminosos até as máfias e as organizações terroristas, são ameaças constantes aos direitos, à integridade e à vida alheia. E quem é capaz de influenciar os outros com suas atitudes muitas vezes preferem ficar em suas "bolhas", nas redes sociais, ao invés de estimularem a convivência e o respeito.
É uma tarefa de fato gigantesca fazer com que esse documento não seja uma letra morta, uma mera carta de intenções, no meio de sete bilhões de pessoas, das quais a imensa maioria luta para sobreviver e apenas sonha em ter uma vida digna.
O documento pode ser lido AQUI.
N. do A.: Jair Bolsonaro foi diplomado hoje e, em seu discurso, exaltou o "poder popular" e mais uma vez falou dos valores que nortearam a sua campanha à Presidência, e Rosa Weber, a presidente do TSE, exortou o presidente a seguir a Constituição, como é obrigação de todos nós, e também se lembrou da Declaração Universal dos Direitos Humanos; aliados de Bolsonaro não gostaram muito da fala da ministra, vista como uma "esquerdista" nomeada pela ex-presidente Dilma Roussef.
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