quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Da série 'Noventolatria', parte 18

Há muita gente querendo a volta de certas coisas do passado, e não é a ditadura e nem o governo do PT, e sim coisas mais salutares, embora usando uma ótica meio idealizada. 

Torcedores querem a volta das chuteiras pretas, e as principais empresas fornecedoras de material esportivo - a Adidas e a Nike - estão lançando modelos assim, sem as cores berrantes exibidas pelas celebridades da bola. Alguns exemplos são a Predator, preta mas com as três listras da marca alemã em branco, e a Majestry, da concorrente americana. Mas há sempre alguém que não se contenta com isso e suspira pelas antigas Penalty e até as Kichute. 

Não faltam artigos nos sites falando da moda dos anos 90 e de sua influência na época atual, como as sobreposições de diferentes peças de roupas, as jaquetas jeans e as camisas xadrez, sem falar no uso de pochetes e saltos plataforma. 

Agora estão falando da volta do Mappin! Aquela mesma rede de lojas falida em 1999, após amargar a crise econômica causada pelo governo Collor e sofrer com concorrentes mais modernos na segunda metade da década, culminando em prejuízos milionários e na administração de Ricardo Mansur, que também vitimou a Mesbla (este blog ainda vai falar dela e de outras finadas marcas brasileiras...).

O Mappin pode voltar no ano que vem, como uma loja virtual, de acordo com os executivos da Marabraz, dona da marca desde 2010. Resta aguardar se isso irá adiante. 

Saudosistas, esqueçam: o agora Shopping Light não voltará a ser o Mappin, que retornará apenas por meio do e-commerce (Divulgação, pelo site "São Paulo Antiga")

N. do A. 1: O Mappin chegou a ser usado até por uma loja virtual, mas de forma fraudulenta, lesando consumidores e também a Marabraz, dona da marca.

N. do A. 2: Enquanto isso, assuntos atuais também presentes nos anos 90 como os crimes e as investigações policiais continuam a causar impacto no Brasil, como as buscas e apreensões da Polícia Federal nas casas da irmã e da mãe do senador Aécio Neves, e o indiciamento de João de Deus, agora preso e, oficialmente, considerado réu.

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