Enquanto o periódico francês France Football concedia a Bola de Ouro ao croata Luka Modric, acabando com a hegemonia CR7 - Messi, o portal ESPN, aqui no Brasil, concedia a Bola de Prata ESPN, destinada aos melhores jogadores do Campeonato Brasileiro 2018.
Esta edição é a herdeira da antiga Bola de Prata da revista Placar, feita entre 1970 e 2016; a emissora americana ficou responsável pelo evento desde então.
Os contemplados foram avaliados ao longo do campeonato, e o resultado final foi este:
- Goleiro: Weverton (Palmeiras);
- Lateral direito: Mayke (Palmeiras);
- Lateral esquerdo: René (Flamengo);
- Zagueiros: Geromel (Grêmio) e Victor Cuesta (Internacional);
- Volantes: Bruno Henrique (Palmeiras) e Henrique Dourado (Internacional);
- Meias: Dudu (Palmeiras), Lucas Paquetá (Flamengo) e Everton (Grêmio);
- Atacante: Gabigol (Santos).
- Técnico: Luiz Felipe Scolari (Palmeiras).
- Juiz: Rafael Traci (PR).
- Bola de Ouro ESPN: Dudu.
(Fonte: portal ESPN)
O resultado consagra o time campeão do Brasileiro, que ontem recebeu o prêmio das mãos de nada menos que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, e isso a imprensa em geral não perdoou, por ver nisso um ato midiático de um político, ainda mais um de "extrema direita" (curioso é não se manifestarem com tanta irritação quando o Lula aparecia para prestigiar o Corinthians...).
Bolsonaro transformou a festa do Palmeiras em um ato político (Sebastião Moreira/EFE) |
O Palmeiras terminou sua participação vencendo o rebaixado Paraná por 3 a 2. América-MG, Sport e Vitória também precisarão jogar na "segundona". Flamengo, Internacional e Grêmio ficaram atrás do Palmeiras e vão jogar na Libertadores, enquanto o São Paulo, quinto lugar após perder da "incaível" Chapecoense (que esteve o tempo todo ameaçada por sua má atuação no torneio, mas acabou ficando na décima quarta posição), vai disputar a pré-Libertadores, assim como o Atlético-MG; o Atlético-PR ficou em sétimo e ainda pode ir para a fase de grupos se vencer a Sul-Americana; o Cruzeiro só ficou em oitavo, mas faturou a Copa do Brasil.
N. do A.: Enquanto isso, na Argentina o clima era pós-apocalíptico, com a indefinição sobre onde será realizada a final da Copa Libertadores entre dois times praticamente inimigos mortais: Boca Juniors e River Plate. Qualquer desfecho será terrível, em maior ou menor grau, e a imagem da Conmebol está arruinada para sempre, por sua atuação considerada hedionda nesta crise.
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