Estamos vivenciando neste começo de ano algumas coisas consideradas assustadoras:
1. Casos de hantavirus estão matando pessoas na Argentina. Essa doença é transmitida por roedores e causada por vírus, podendo levar à morte em menos de 3 dias.
2. Está em curso um dramático resgate de um menino de dois anos que caiu em um poço na cidade espanhola de Málaga. O poço tem mais de 100 m de profundidade, porém com apenas 25 cm de largura. Até agora não conseguiram retirar a criança de lá.
3. Na Austrália, uma serpente da espécie píton-carpete (Morelia spilota) foi encontrada com nada menos que 511 carrapatos e, após a retirada de todos os parasitas, precisa passar por um tratamento contra infecções e anemia.
4. Atos de profunda violência contra a pouca liberdade restante na Venezuela causam apreensão. Ontem, o líder da Assembleia Legislativa Juan Guaidó foi preso e liberado horas depois. O presidente venezuelano Nicolás Maduro prometeu prender os responsáveis pela arbitrariedade, mas há poucas dúvidas sobre o mandante desse ato.
5. Ainda repercutem casos terríveis de criminalidade no Brasil, principalmente a onda de violência no Ceará; também foram abordadas outras ocorrências terríveis, como a família de bolivianos morta e esquartejada em Itaquaquecetuba.
6. O governo só está começando, mas sua falta de rumos anda preocupando. Corre-se o risco de não agradar ninguém. Agora, voltou atrás de novo, na decisão de sair do Acordo de Paris. Não é por pressão dos ambientalistas, mas porque não há consenso entre os membros da equipe de Bolsonaro e, particularmente, no ministério do Meio Ambiente.
N. do A.: Bolsonaro tentou colher frutos políticos da extradição do terrorista italiano Cesare Battisti e se deu mal: o ex-integrante do grupo Proletários Armados pelo Socialismo conseguiu fugir no Brasil e se refugiou na Bolívia; a Polícia Federal, que já atuou mal no caso da fuga, foi para a Bolívia tentar capturá-lo, mas as autoridades italianas conseguiram fazer Battisti ir direto para a Itália cumprir a sentença de prisão perpétua. Restou a Bolsonaro se manifestar nas redes sociais dizendo que "a justiça foi feita", e ele até foi elogiado pelo governo italiano, mas ninguém se convenceu do protagonismo do presidente no episódio.
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