quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Rumo da Venezuela é incerto. E o Brasil?

Ontem, foi escrito no blog que a Venezuela está sob uma terrível crise institucional, disputa de poder entre Nicolas Maduro, o presidente oficial (e ditador de facto) apoiado pelas Forças Armadas e pelo Judiciário, e Juan Guiadó, autoproclamado presidente interino que alegou haver fraudes nas eleições do ano passado, e tem o apoio da maioria do Pàrlamento e de países como Estados Unidos e Brasil. 

O rumo do país vizinho é incerto, e o desfecho pode ser o mais dramático possível.

Por aqui estamos caminhando para tornar o PT parte do passado e corrigir os seus desmandos em seus anos de governo, mas o rumo é o desejado?

O Banco Central quer afrouxar o monitoramento das contas de parentes de políticos, para evitar casos como o do deputado e senador eleito Flávio Bolsonaro. 

Decreto do presidente em exercício, Hamílton Mourão, pode criar possibilidades de funcionários comissionados terem poder de decisão sobre quais documentos devem ser considerados "ultrassecretos". Segundo o general Mourão, essas medidas visam agilizar os procedimentos para disponibilizar as informações do governo para o público. 

O MEC terá vários militares com poder de controlar o financiamento estudantil, as universidades federais, os hospitais universitários e os livros didáticos. 

A sociedade precisa colaborar com o governo para acertar os rumos do país, e para isso, além de cumprir com suas responsabilidades, deve se manter informada sobre as decisões e saber reagir a elas, para não ser prejudicada. 

E, a partir do dia 28, este blog vai se dedicar mais aos assuntos acadêmicos, sem deixar de lado os outros diversos temas. 


N. do A.: Outra notícia preocupante vem do Rio de Janeiro: o deputado Jean Willys tem a intenção de sair do país e renunciar ao mandato pelo qual foi eleito, alegando estar ameaçado de morte e sofrer o mesmo destino de Marielle Franco, a vereadora de seu partido, o PSOL, morta possivelmente por ação de milicianos. Fala-se muito, entre os membros e simpatizantes desse partido, em "resistência", comparando o atual governo com o antigo regime militar. 

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