Ontem, fez 25 anos que o programa Castelo Rá-Tim-Bum estreou, no dia 9 de maio de 1994, divertindo as crianças daquele tempo amalucado com os personagens Nino, Dr. Victor, Morgana, Dr. Abobrinha (Pompeu Pompílio Pomposo), Biba, Pedro, Zequinha, a cobrinha Celeste, o monstrengo Mau, a Caipora, o extraterrestre Etevaldo, os irmãos Tíbio e Perônio, o rato que gostava de tomar banho, etc.
Foram os tempos áureos da TV Cultura, com programas de qualidade, principalmente na área infantil, onde sempre se destacou.
O programa foi um desdobramento do sucesso "Rá-Tim-Bum", de 1990, também muito lembrado principalmente pelos quadros "Senta que lá vem a história" e "Prof. Tibúrcio". Por sua vez, o Castelo deu origem a um filme, de relativo sucesso, em 1998, mas com cenários bem diferentes do seriado. Ainda haveria a "Ilha Rá-Tim-Bum", não muito bem sucedida.
Cao Hamburger, premiado e prestigiado diretor, idealizou o programa, e também dirigiu o filme, para se dedicar, mais tarde, a trabalhos premiados como O Dia em Que Meus Pais Saíram de Férias.
Cao Hamburger, premiado e prestigiado diretor, idealizou o programa, e também dirigiu o filme, para se dedicar, mais tarde, a trabalhos premiados como O Dia em Que Meus Pais Saíram de Férias.
Quem foi criança naquele tempo deve lamentar a qualidade dos programas infantis atuais na tevê aberta, isto é, os remanescentes, pois agora só o SBT e a própria Cultura investem nesse setor. Para os donos das redes, a criançada quer saber de Internet e jogos nos smartphones e nos videogames, e nem se esforça para reverter esse quadro. Enquanto isso, os "noventólatras" recorrem ao Youtube, onde existe um canal com o nome do saudoso programa, para relembrarem as trapalhadas do Nino, o menino bruxo com "apenas" 300 anos de idade, os ataques de ira do Dr. Victor ("RAIOS E TROVÕES!!!"), o relógio falante anunciando as feitiçarias da Morgana ou o Dr. Abobrinha dizendo que o castelo um dia seria dele. Mwa-ha! Mwa-ha! Mwa-ha-ha-ha-ha!!
N. do A.: Este blog escreveu sobre a "amalucada" década de 1990. Pois esta década é muito mais doida, e uma prova da loucura do nosso tempo é explicar os cortes nas universidades com bombons. O ministro da Educação Abraham Weintraub, dessa forma, esclareceu o confisco dos 30% das verbas que sobram para as universidades federais após o pagamento das despesas obrigatórias (destinadas principalmente aos salários dos professores e funcionários). Por isso a confusão, a ponto de acusarem o ministro de não saber fazer contas e confundir 30% com 3,5%. Se sobram algo em torno de 12% (esse número não é exato) do orçamento para as universidades investirem em pesquisa, manutenção e outras despesas consideradas "não obrigatórias", a tunga do governo fica mesmo em 3,5%, ou 3 bombons e meio, num total de 100, na didática estranha do ministro. A coisa ficou mais divertida (em termos...) quando o presidente Jair Bolsonaro, presente na conferência, comeu a metade do bombom usado nessa contabilidade chocólatra.
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