Na União Européia, elegeram os membros do Parlamento Europeu, e, para a sobrevivência da entidade, as notícias não são lá muito boas.
Na França, os nacionalistas em torno de Jean Marie Le Pen e sua filha Marine conseguiram 23% das cadeiras, contra 21% dos partidários de Emmanuel Macron. Na Itália, o partido Lega, nacionalista e populista, ganhou um terço de todos os votos válidos. Os britânicos, mesmo em processo de Brexit, ainda votaram seus representantes, e 31% dos votantes apostaram nas propostas de Nigel Farage, defensor de uma ruptura completa e unilateral com a União Européia.
Por outro lado, a Espanha, Portugal e Holanda contribuíram com boa parte dos deputados socialistas. Nesses países, cerca de um terço dos votos foi para os "vermelhos". Na Alemanha, o Partido Verde, visto como tão "esquerdista" quanto os socialistas pelos nacionalistas e boa parte dos "eurocéticos", teve a segunda maior votação (quase 21%), perdendo apenas para os democratas-cristãos, com 28%.
Restaram menos cadeiras para os moderados, que deverão mostrar força diante dos seus colegas mais extremistas no espectro político. O risco de haver desentendimentos e impasses aumentou, e isso pode prejudicar os trabalhos e a consolidação da União Europeia.
N. do A.: Enquanto a unidade europeia está mais ameaçada, a união entre duas poderosas montadoras do Velho Continente, a Fiat e a Renault, está próxima de acontecer. Caso se formar uma nova empresa gigante no mercado de automóveis, ela será a terceira maior do mundo, perdendo apenas para a Toyota e a Volkswagen.
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