O assassinato do segurança George Floyd por um policial, em maio do ano passado, tornou-se um marco dos conflitos raciais nos Estados Unidos, onde o racismo é explícito, sem a hipocrisia encontrada no Brasil, sempre alardeado como país de mestiços.
Também é um indicador do índice de polarização política na grande potência ocidental, com os movimentos antirracistas, sendo o Black Lives Matter o mais aguerrido, apoiados por grupos socialistas libertários como os "antifas", anarquistas e comunistas de um lado, e os grupos da chamada "alt-right", apoiadores do então presidente Donald Trump e alguns defensores do supremacismo branco e do chauvinismo ultranacionalista e xenófobo, que eles interpretam como "verdadeiro patriotismo".
Hoje, a Justiça de Minnesota condenou Derek Chauvin, o policial responsável pela morte por sufocamento de Floyd, a prisão. Ele pode pegar 40 anos de cadeia, sentença suficiente para causar júbilo no Black Lives Matter e outros grupos que enfrentaram o perigo da pandemia e se aglomeraram na porta do tribunal de Minneapolis, onde se deu a tragédia do ano passado.
Isso não irá satisfazer os grupos antirracistas por muito tempo. Ainda há outros casos de abusos policiais contra pessoas negras, e eles não sossegarão. Enquanto isso, a violência étnica e a intolerância continuam a afligir o mundo inteiro.
Manifestantes comemoram a condenação de Derek Chauvin, o policial que sufocou George Floyd até a morte em maio de 2020 (AMERICA/AFP/Getty Images) |
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