Violência contra crianças é um crime execrável, ainda mais se resultar em morte.
Nada será capaz de devolver a vida do pequeno Henry, de apenas 4 anos, vítima, de acordo com as evidências, de espancamento e tortura. Mas novos casos de violência precisam ser coibidos, pelo bem da sociedade brasileira.
O caso do menino Henry é investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (Reprodução/Instagram) |
O Dr. Jairinho, vereador do Rio de Janeiro, é acusado de ser o autor desta barbárie. É preciso reunir as evidências, pois o ônus da prova cabe à acusação. Mas há fortes indícios, e relatos de espancamentos e torturas contra outras crianças, quando o vereador se envolvia com as mães delas. Parece que, segundo as histórias, o vereador trata as crianças como cobaias, alvos de experimentos para causar dores e lesões sem ferimentos aparentes, como se fosse alguém comparável a Josef Mengele ou outro semelhante psicopata. Mas cabe à polícia investigar, e seguir os trâmites legais, ou seja, o vereador ainda precisa ser considerado réu para depois ser levado a julgamento. A Constituição não prevê foro privilegiado para vereadores, como os deputados e senadores, cabendo aos Estados estabelecer critérios para isso. No Rio de Janeiro, a princípio, não há foro.
Por ouro lado, se for provada a culpa do vereador, a mãe da criança também estará encrencada, por conivência com o agressor.
Esse caso precisa ser esclarecido, e servir de lição e exemplo para as famílias cujos membros apresentam tal grau de deterioração mental e moral, a ponto de agredir crianças. Não deixem que novos casos como o do menino Henry aconteçam!
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