O preço dos notebooks está de assustar muita gente.
As causas são a alta demanda do produto durante a pandemia, os repasses do aumento do dólar (boa parte dos componentes, como placas de vídeo e processadores, são importados) e a diminuição na produção global, também devido aos efeitos do coronavírus.
Para quem considera os preços altos, eles podem aumentar ainda mais, devido à escassez nos estoques de circuitos integrados semicondutores, base de toda a indústria eletrônica. Os aumentos das taxas de importação dos produtos chineses por parte dos Estados Unidos também afetam o resto do mundo: vão passar de 7,5% para 25%.
E isso pode levar mais tempo em relação ao necessário para controlar a pandemia, até a normalização da produção de componentes. O dólar também não irá diminuir tão cedo, por causa da fragilidade econômica, política e institucional do Brasil (boa parte da culpa por isso está nos Três Poderes de Brasília, agora envolvidos em mais um conflito devido à CPI da Pandemia). Então poderemos considerar os antigos preços pré-COVID como coisa do passado.
Para quem é masoquista, há cotações desses aparelhos em um passado recente (2019 e começo de 2020). Basta pesquisar no Google, e veremos preços abaixo de R$ 2.000,00 por um notebook Intel Core i3 (de no máximo sexta geração, bem inferior à atual) com SSD. Ou dava para comprar, com um pouco acima desse valor, uma máquina com processador Core i5 de oitava ou nona geração com placa de vídeo dedicada.
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