sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Apertemos (mais) os cintos

Ontem, houve o aumento do IOF para pessoas jurídicas e físicas, constituindo mais uma tunga no bolso do povo na hora de fazer alguma operação financeira como oferecimento de créditos, transações cambiais envolvendo moedas estrangeiras ou títulos mobiliários, entre outros. Para as pessoas físicas, a taxa aumentou de 0,0082% para 0,01118% diários, enquanto as pessoas jurídicas pagarão 0,00559% por dia (contra 0,0041% anteriormente). Segundo o governo, esse aumento vale até dezembro, para custear o Auxílio Brasil. 

NOSSO DINHEIRO sendo tratado pela crise

Para muitos economistas, isso irá encarecer ainda mais o crédito concedido pelos bancos, além de gerar impacto, mesmo limitado, na inflação, cuja taxa ameaça estourar a meta do ano. Também sepulta a ilusão de esperarmos diminuição de impostos por parte do governo, pois ele continua a gastar muito e mal o NOSSO DINHEIRO, não só por conta da folha salarial mas também pelos crônicos problemas de gestão e leniência com quem desvia verbas públicas. 

Enquanto isso, tudo está encarecendo, desde produtos de primeira necessidade como arroz e feijão, até produtos eletrônicos (estes últimos devido diretamente à escassez na produção de semicondutores, afetada pela pandemia), passando pelos combustíveis. 2021 será o ano das vacas magras atoladas no brejo até o pescoço. 

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