Em Roma, as atuações de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, e dos líderes em geral do G-20 chamaram a atenção da imprensa, mas são basicamente atrozes. Canastrões, encenando uma peça de ficção, onde eles fingem ter relevância diante de problemas como o meio ambiente e a devastação econômica causada pela atual pandemia.
Bolsonaro tentou defender seu governo para líderes como o presidente turco Rayyip Erdogan, mas a imprensa ainda o trata como se ele fosse uma espécie de Rigoletto, com a diferença da cidade italiana não ser Mântua (e, além disso, o personagem de Verdi ser mais trágico). Chegou a dizer que o Brasil era uma das economias de maior crescimento do mundo, mas um contador de histórias sobre o saci-pererê seria mais convincente neste ponto.
Os líderes do G-20 também não se sairam bem em seus papeís e, no final, fizeram uma carta de intenções para agradarem os países mais poluidores do mundo (China, Rússia, Estados Unidos e Índia) e, ao mesmo tempo, tentarem mostrar suas preocupações com o futuro do mundo. O texto é um conto da carochinha, ficcional como uma história de bruxas no Halloween, mas sem uma história interessante e coerente para conseguir atrair o público.
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