Novamente, temos um golpe de Estado em uma nação. Depois da Guiné, onde o governo do presidente Alpha Condé foi derrubado pelos militares, o Sudão, localizado no outro lado do continente africano, foi vitimado por uma quartelada. Abdallah Ramdock, presidente interino desde a derrubada da tirania de Omar al-Bashir em 2019, foi deposto, e os militares não perderam tempo em cortar a Internet e as comunicações do país, para impedir a reação do povo.
Está retornando a velha prática, principalmente nas nações menos desenvolvidas, de tomar o poder pela força, ao invés de expressarem seu descontentamento pelas vias constitucionais. Será a falência da democracia, apodada pelo tarimbado estadista britânico Winston Churchill como "a pior forma de governo, com exceção de todas as outras"?
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| Sudaneses não aceitam o golpe de Estado em curso no pais islâmico do norte da África (AFP) |
N. do A.: O Brasil jamais pode ir para esse caminho nefasto, apesar de ainda ser favorável ao golpismo. O ambiente político está deteriorado, com um presidente dizendo sandices com frequencia assustadora (e a última foi numa live onde ele associou vacinas e AIDS - pasmem, senhores! - justificando a opinião com base em suposta reportagem da revista EXAME), apoiadores vinculados ao Centrão, oposição vinculada ao maior esquema de corrupção deste país e uma "terceira via" inviável, com um de seus líderes, o governador João Dória, mostrando toda a sua afinidade com o povo ao perguntar sobre Dubai durante coletiva no interior da Paraíba. Ai do Brasil ! Ai do mundo !
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