No último dia 6, a OMS aprovou um candidato a imunizante feito pela GSK contra a malária, doença causadora de várias mortes nos trópicos, inclusive no Brasil, devido à picada do mosquito Anopheles, transmissor dos protozoários do gênero Plasmodium. O mais perigoso, causador da forma letal da doença, é o P. falciparum. A candidata à vacina previne justamente contra esse parasita, não sabendo se ele age contra os outros causadores menos perigosos da doença, como o P. vivax e o P. malariae.
Já foram feitos testes promissores em alguns países africanos, como Gana, Quênia e Malawi, desde 2018, mas ainda pode demorar alguns anos para haver a expansão do uso para outros locais.
As fabricantes são acusadas de não se interessarem pelas doenças tropicais, mas aproveitaram a corrida contra a pandemia de COVID-19 para pesquisarem mais sobre outras vacina. Esta é uma oportunidade para melhorarem a imagem frente à opinião pública. Melhorará de fato quando forem feitas mais pesquisas sobre outras doenças potencialmente preveníveis, como a esquistossomose.
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