a) A derrota da favorita Alemanha para o Japão por 2 a 1, de virada. Outra zebra, embora não tão espalhafatosa como aquela de ontem, quando a Arábia Saudita venceu a Argentina pelo mesmo placar. A imprensa fez questão de destacar a atitude do time alemão para burlar as restrições ao apoio à causa LGBTQIA+, enquanto a torcida japonesa outra vez tratou de manter o estádio limpo, como já é costume.
Time nipônico comemorou como se fosse o título da Copa (Annegret Hilse/Reuters) |
b) A goleada histórica da Espanha sobre a Costa Rica por 7 a 0, com elenco quase todo jovem e relativamente inexperiente em competições internacionais, tendo apenas Busquets como remanescente do time campeão em 2010. Isto tem signficado poderoso, pois a Espanha está no mesmo grupo da Alemanha, e se houver vitória espanhola no confronto direto, os alemães poderão voltar mais cedo para casa.
c) A reação do TSE, via decisão monocrática de seu presidente, Alexandre de Moraes, contra o pedido de revisão das urnas do PL, mandando inclusive uma multa de R$ 23 milhões. O partido do presidente Jair Bolsonaro diz que Moraes nem se deu ao trabalho de ler o documento. Muitos veem como mais uma arbitrariedade, enquanto os petistas comemoram.
d) A fúria do governo ucraniano contra Victor Orbán, dirigente húngaro que ousou usar um cachecol com a Grande Hungria, formada por antigos territórios hoje pertencentes à Eslováquia, Romênia e Ucrânia, esta última ainda sofrendo com os intensos bombardeios russos.
e) A escalada de tensão na Síria após ataques turcos contra forças curdas, sob pretexto de combater o PKK, grupo considerado terrorista pelo governo de Rayyip Erdogan; o dirigente turco ameaça invadir o país vizinho por terra, para grande irritação da Rússia, aliada do governo sírio.
f) A violência nos Estados Unidos e em Israel, com um tiroteio dentro de uma loja do Wal-Mart na Virginia e uma bomba explodindo num ponto de ônibus em Jerusalém.
g) A tentativa frustrada dos escoceses para fazer aprovar um referendo pela independência do país frente aos ingleses. Esse pedido foi rejeitado pela Suprema Corte britânica.
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