sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Trégua humanitária em Gaza

Graças à mediação do governo do Qatar, os primeiros 24 reféns do grupo islâmico radical Hamas foram libertados, em troca de 39 presos palestinos, a maioria deles acusados de crimes menores ou mesmo sem acusação formal. 

Aliás, o país mediador é onde estão refugiados alguns dos líderes do grupo extremista islâmico Hamas, responsável pelo hediondo ataque realizado no dia 7 de outubro último (o 7/10) e pela devastadora reação das forças israelenses. 

A maioria das vítimas do terrorismo, feitas de joguete nas mãos de combatentes dispostos a tentar combater o estado hebreu a todo custo e por quaisquer meios, é de crianças e mulheres, entre idosas e mães. São 13 israelenses retirados a força do kibutz Nir Oz (fazenda comunitária próxima à fronteira com Gaza) e 11 estrangeiros. 

Hanna Katzir é uma dos 13 israelenses libertados pelo Hamas; ela chegou a ser dada como morta nos ataques de Israel (Divulgação)



Esse tipo de liberação, praticamente em conta-gotas, fazendo as famílias dos reféns esperarem por horas e por dias, mostra o grau de sadismo do Hamas, enquanto o governo israelense está impaciente e quer retomar os combates e as descobertas dos túneis por onde os terroristas ligados ao grupo islâmico passam, levando armas e cativos com eles. 

Imagens dos reféns sendo levados pela Cruz Vermelha para exames médicos foram mostradas pelos contendores, como parte da propaganda de guerra. 

Não está descartada uma ação ainda mais violenta por parte das tropas, ainda mais se um único refém for ferido ou morto durante este processo de barganha, onde a vida e a liberdade de muitos é negociada. Ainda restam pelo menos 224 reféns, e nesse ritmo a trégua teria de durar dez dias, enquanto foi combinado usar apenas quatro. 

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