Adequando-se às diretrizes europeias, que estabeleceram em 2024 novas metas para a pressão arterial, a Sociedade Brasileira de Cardiologia lançou, em seu 80º Congresso, os limites revistos.
Segundo esses limites, a famosa pressão 12 por 8 (120mmHg, correspondente à contração do músculo cardíaco ou sístole, e 80mmHg, quando o coração se dilata, na diástole), antes considerada a referência em pressão normal, passou a ser considerada como de risco, pois a pressão considerada não elevada vai até 12 por 7. Acima de 14 por 8, o indivíduo já é considerado hipertenso.
Estas novas diretrizes parecem ir na contramão das tendências dos povos ocidentais, cujas atividades justificam o alto índice de doenças cardiovasculares. Ou seja, estamos mais sedentários, ganhando mais massa corporal e usando excesso de sal. No Brasil, a situação preocupa bastante.
Para alcançar a pressão considerada saudável, seria necessário praticar exercícios físicos com mais frequência e controlar a alimentação, além de aumentar as consultas médicas. E controlar o estresse, mas isso é muito difícil quando se é preciso enfrentar os problemas cotidianos, principalmente nas grandes cidades, ou ficar exposto, por exemplo, às notícias divulgadas nos portais da Internet, onde não faltam motivos para enfartar, com tantos conchavos políticos, medidas do STF, reações do governo americano, guerras, violência, etc., etc.
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