Quem tinha mais de 40 anos gostava de usar aqueles aparelhos sem Bluetooth, entrada para cartão ou pen drive e outras coisas modernas, Nada de conexão com a Internet e muito menos tela sensível ao toque.
Em compensação, eram acompanhados por caixas acústicas às vezes bem grandes, com duas, três ou até quatro saídas de som para as diferentes frequências de som (os tweeters para sons agudos, woofers para sons graves, etc.). O som era potente de verdade. E vinham com carrossel para vários CDs (pois sim, aqueles discos agora considerados obsoletos e inúteis, eram a sensação no final do século passado) e espaço para toca-fitas. De preferência dois, que tocassem as fitas sem precisar retira-las e mudar o lado, como se faziam com os antecessores dos CDs, os enormes e pretos LPs. Gravar numa fita aquela música tocada numa estação de radio FM era um processo simples e prazeroso.
Os mini-systems eram um objeto de consumo nos loucos anos 90. Havia de várias marcas, desde as injustiçadas CCE (apelidadas de "comprei coisa estragada") até as Aiwas, Panasonics e Pioneers, marcas japonesas consideradas referências de tecnologia eletrônica.
Substituíram os enormes e menos práticos aparelhos chamados 3 em 1, com vitrola para LP, toca-fitas e rádio FM/AM, sensações dos anos 1980. Podiam não ser tão potentes nem ter caixas tão grandes, mas também eram capazes de gerar broncas das mães ou dos vizinhos pelo barulho.
| O modelo NSX F9 da Aiwa (Divulgação/Mercado Livre) |
Infelizmente, com a disponibilidade das músicas pela Internet e o advento das mídias em MP3 e, posteriormente, as centrais multimídia, os mini-systems foram sumindo das lojas e viraram história. Para muitos, uma coisa lamentável, pois significou a "morte" de algo marcante na infância ou na adolescência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário