"Ela não merece o Nobel da Paz!"
Maria Corina Machado é a principal líder da oposição venezuelana, lutando tenazmente pelo fim do regime de Nicolás Maduro. Ela competia com seu aliado do norte, o presidente americano Donald Trump, que estava selando acordos de paz entre países vizinhos inimigos mortais, como Armênia e Azerbaijão, Índia e Paquistão, Israel e Faixa de Gaza.
Quando a Academia anunciou o nome de Corina, a Casa Branca protestou, dizendo que se tratava de uma escolha política (uma motivação sempre muito forte desde a criação dos prêmios Nobel) e não técnica. Maduro, envolto em rumores de uma invasão americana no território venezuelano, deve ter amaldiçoado até a centésima geração de cada membro do juri em Estocolmo.
Os partidários de Trump se enfureceram, os defensores do "bolivarianismo" se irritaram, e Corina vai precisar enfrentar uma espécie de consenso contra ela, por algum tempo. Quando a Venezuela voltar a ser uma democracia, no entanto, irão se lembrar dela.
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| Maria Corina Machado se tornou a mais celebrada, e ao mesmo tempo, a mais criticada, personalidade a ganhar o Nobel deste ano (Divulgação/Academia Sueca) |

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