Já fazem dois anos do ataque do Hamas causador de uma das maiores carnificinas nos últimos tempos. No dia 7 de outubro de 2023, uma série de ataques causou a morte de mais de 1.000 israelenses, entre soldados e, principalmente, civis residentes nos kibutzim, as fazendas coletivas típicas de Israel, e nas cidades principalmente no sul do país.
Como resposta, as forças israelenses destruíram - e estão destruindo - toda a faixa de Gaza. Um lugar miserável, tiranizado pelo grupo terrorista que governa o local, e agora esmagado pela fúria de Israel. Há um processo de paz incipiente comandado pessoalmente pelo presidente americano Donald Trump, visto agora como favorito a ganhar o prêmio Nobel da paz por seus esforços pela pacificação. Mas o Hamas ainda quer ganhar tempo antes de deixar o poder, como exige os Estados Unidos, Israel e outros países, mesmo os islâmicos moderados, por ser considerado o grande culpado por esta barbárie.
Outra questão pendente, arrastando-se de forma hedionda, é a situação dos reféns em poder dos terroristas. Boa parte deles está morta, devido aos maus tratos infligidos pelos criminosos, e também aos bombardeios em Gaza. Outros ainda estão vivos, mas não há informações sobre eles. As famílias dos reféns exigem a libertação imediata, e acusam o governo israelense de incompetência e desídia. Binyamin Netanyahu é mal visto por elas, por enfrentar um processo de corrupção política e abuso de poder, além de querer faturar politicamente com o conflito.
Existem os corpos mortos durante os ataques de 2023, e em posse do Hamas:
- Cap. Daniel Perez;
- Cap. Omer Maxim Neutra;
- Cel. Asaf Hamami;
- Dror Or;
- Eitan Levy;
- Eliyahu Margalit;
- Sgt. Itay Hen;
- Joshua Loitu Mollel;
- Lior Rudaeff;
- Meni Godard;
- Sgt. Muhammad el-Atrash;
- Sgt. Oz Daniel;
- Ran Gvili;
- Sontaya Oakkarharasri;
- Sudthisak Rinthalak;
- Tal Haimi;
- Tamir Adar.
Outros foram mortos no cativeiro:
- Amiram Cooper, possível vítima de maus tratos, em 2024;
- Arye Zalmanovich, assassinado em 2024, era um dos reféns mais idosos, com 86 anos;
- Guy Iluz, morto em 2025, possivelmente durante um ataque em Gaza;
- Inbar Haiman, morta no final de 2023;
- Ronen Engel, presumivelmente assassinado no final de 2023;
- Sahar Baruch, morto durante tentativa de resgate no final de 2023;
- Uriel Baruch, assassinado em 2024, irmão do precedente;
- Yossi Sharabi, morto em 2024.
Entre os reféns ainda vivos, mas sofrendo com a barbárie do cativeiro, estão:
- Alon Ohel;
- Ariel e David Cunio, irmãos (o último é um ator conhecido em Israel);
- Avinatan Or;
- Bar Kupershtein;
- Bipin Joshi;
- Eitan Horn;
- Eitan Mor;
- Elkana Bohbot;
- Evyatar David;
- Galiv e Ziv Berman, irmãos gêmeos;
- Guy Gilboa-Dalal;
- Sd. Matan Angrest;
- Matan Zangauker;
- Maxim Herkin;
- Nimrod Cohen;
- Omri Miran;
- Rom Braslavski;
- Segev Kalfon;
- Tamir Nimrodi;
- Yosef Chaim Ohana.
| Em atitude sádica, o Hamas divulgou um cartaz com os reféns ainda sob seu poder no mês passado (Divulgação) |
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