segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Situação dos ex-reféns do Hamas não revolta as associações de direitos humanos

Mas deveria!

Relatos sobre as últimas vítimas a serem libertadas pelo grupo terrorista Hamas são preocupantes e estão gerando comoção e tristeza nas famílias. Os ex-reféns estão todos hospitalizados devido à desnutrição e às condições subumanas a que foram submetidos. 

As associações de direitos humanos não comentam isso, preferindo se concentrar nos palestinos de Gaza, com a vida arruinada pela tirania do Hamas e pelos bombardeios israelenses. Isso tem a ver com o viés ideológico da maioria dessas ONGs, embora não seja conveniente comparar tragédias individuais com coletivas. 

Centenas de civis inocentes foram sequestradas pelo grupo radical islâmico, inclusive idosos, sendo boa parte deles vítima fatal, pelos maus tratos, pelos assassinatos ou pela exposição aos ataques das forças de Israel, que não tinham informação sobre o paradeiro dos cativos. Praticamente passaram fome por até dois anos, muitas vezes acorrentados, ameaçados de morte, e usados como joguete político pelos fundamentalistas. Sem falar nas circunstâncias de seus raptos, após vários atos de violência e selvageria naquele dia 7 de outubro de 2023. 

Omar Miran, um dos ex-reféns libertados, passou mais de dois anos em condições degradantes nas mãos dos terroristas (Reuters)


Não se trata de comprar a versão do governo israelense desse conflito horrível, mas de interpretar os fatos como eles estão a ser divulgados. E eles não são nada favoráveis ao Hamas, que vão perder o direito de governar Gaza. Isso não será lamentado nem pelos antigos aliados do grupo, como o Qatar e a Turquia, que irão ajudar na administração de um dos locais mais arrasados do mundo. O povo palestino tem direito a um país democrático, não a uma ditadura exercida por gente disposta a cometer os crimes mais abomináveis em nome da causa, ameaçando a existência de Israel e dos israelitas. 

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