A Copa dos Campeões da Europa serviu para mostrar que o impossível não existe. O Barcelona, tido como todo-poderoso do futebol atual, não conseguiu passar pelo Chelsea e está fora da grande final do torneio.
Fala-se muito na valorização da posse de bola. E o Barça estava com ela a maior parte do tempo (82%).
Messi, o melhor jogador do século, estava lá. E se deu ao luxo de perder um pênalti.
O que saiu errado? Fora o fato que o gol perdido pelo craque argentino fez falta, do outro lado estava um time seguro e que sabia marcar o adversário. O Chelsea não negava a origem, confirmando o paradigma da frieza britânica, conseguiu vencer um placar adverso (estava 2 a 0 para os catalães) e ainda teve um jogador (Terry) expulso aos 37 min. do primeiro tempo em lance polêmico.
Estranhamente, o Barcelona estava inseguro. Não conseguiu valer a superioridade numérica na maior parte do tempo, e ainda estava jogando em Camp Nou, ou seja, eram os anfitriões. Estavam abalados com a derrota para o grande rival, o Real Madrid, no Campeonato Espanhol, mas isso não serviria de desculpa para os torcedores.
E o brasileiro Ramires fez o que Messi não fez: um gol. Ele fez o primeiro gol do time inglês, o que já era suficiente para eliminar o Barça. Fernando Torres, ironicamente um espanhol, fez o segundo gol do Chelsea. Ramires foi o herói do time, mas não vai jogar as finais por ter levado um cartão amarelo na partida.
Ramirez fez o primeiro gol, brilhou mais do que Messi e deu o recado para Mano Meneses (Stephan Wermuth/Reuters, pelo site do Estadão)
Com este resultado (2 a 2), a final dos sonhos para o maior campeonato europeu foi desfeita. Para estragar a festa de vez, só falta o Bayern de Munique eliminar o Real Madrid no outro jogo da semifinal, amanhã, no estádio Santiago Bernabéu. O Real vai contar com a torcida para tentar aumentar a humilhação sobre os torcedores do grande rival.
P.S.: O impossível não existe mesmo, também no vôlei: considerados 'inimigos', o técnico Bernardinho e o jogador Ricardinho aparentemente fizeram as pazes. O temido treinador o convocou para o elenco do time que vai para as Olimpíadas de Londres. A rusga durou quase cinco anos.
P.S.: O impossível não existe mesmo, também no vôlei: considerados 'inimigos', o técnico Bernardinho e o jogador Ricardinho aparentemente fizeram as pazes. O temido treinador o convocou para o elenco do time que vai para as Olimpíadas de Londres. A rusga durou quase cinco anos.
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