Tom Jobim já disse, em uma crítica indireta à situação do país durante o regime militar, que a saída para o Brasil era o aeroporto.
Naquele época não havia eleições e as pessoas eram obrigadas a suportar atos de arbitrariedade e agressão vindas do governo, que se valia de seus poderes para abusar deles.
A democracia veio, e os governantes... continuam a abusar do poder que lhes foram concedidos pelas eleições. Continuam os atos de arbitrariedade e agressão ao povo, por meio de corrupção, taxas absurdas, descaso com a segurança, saúde, educação.
Pelo menos, a saída deixou de ser única. E há um meio melbor do que o aeroporto para garantir um futuro melhor: o voto consciente. É uma chance valiosa de manifestar a vontade popular, para votar no mais capacitado, apto para satisfazer as exigências de seus eleitores. Ou no menos pior, como parece ser o caso da cidade de São Paulo, onde a escolha para prefeito e vereadores está longe de ser considerada uma tarefa fácil e agradável. Todavia, ninguém pode viver só fazendo o que gosta. Pelo menos, há escolhas, e elas devem ser feitas com sabedoria. Não é como naqueles anos de chumbo, onde a única escolha para quem não suportava o arbítrio era sair do país.
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