O Datafolha diz que Fernando Haddad (do PT) está na frente de José Serra (do PSDB) em 10 pontos percentuais: 47% contra 37%, com outros 16% capazes de mudar tudo a favor de um ou de outro. Devido aos resultados das urnas, os institutos de pesquisa estão sob forte desconfiança. A imprensa também ficou desacreditada, por proclamar um ou outro no segundo turno. É uma tarefa ingrata querer fazer previsões de qualquer coisa neste país, principalmente de resultados eleitorais.
Haddad é o preferido da periferia, região com gravíssimos problemas de desigualdade social e oportunidades de emprego. Já Serra é mais votado nos bairros centrais, mais ricos.
Os números das pesquisas ainda podem mudar consideravelmente, principalmente quando o horário político invadir novamente a televisão e as rádios. Serra e Haddad farão de tudo para convencer o eleitorado, e com fortes argumentos (principalmente no sentido de um querer desqualificar o outro). Contudo, somente as urnas, de novo, vão dizer quem terá o direito de administrar uma cidade infestada de problemas: violência, creches, trânsito, drogas, deficit habitacional, favelas, poluição, educação de má qualidade, mau atendimento nos hospitais, etc., etc. Nem eles, nem ninguém, poderão resolver tudo isso de forma definitiva. Levará pelo menos 5 ou 6 mandatos. Isso se São Paulo aguentar até lá.
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