sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Estamos começando a viver o auge da crise

Sem a menor ideia de como contornar a crise gerada por eles próprios, os ilustres "çabiuz" do nosso governo substituíram Graça Foster por Aldemir Bendini, presidente do Banco do Brasil. Bendini tem experiência financeira e "estofo" político, mas nenhum conhecimento na área petrolífera. Alexandre Abreu será o novo chefe do banco. 

O mercado deu uma resposta dura e as ações da Petrobras encolheram de novo, para quase 7%. Como consequência, a Bovespa teve uma queda de 0,9%. No caminho inverso, como é o habitual, o dólar subiu e agora está em R$ 2,77, comparável aos valores de 2004. 

Para o consumidor, o governo reservou um mega-aumento no valor da bandeira vermelha. Antes, eram R$ 3,00 a mais para cada 100 kWh consumidos, agora são R$ 5,50. Caso houver bandeira amarela, o que pode demorar a acontecer, o acréscimo será de R$ 2,50 (antes era de R$ 1,50), ou seja, só um pouco abaixo do valor da antiga bandeira vermelha. O impacto é significativo para o nosso bolso. 

A Operação Lava Jato está começando a incomodar os políticos envolvidos no escândalo da Petrobras, mas não será fácil concluir o trabalho, devido aos esforços do PT e dos partidos envolvidos para tentarem livrar seus filiados metidos na pilhagem. 

Enquanto isso, a presidentA já passou pela fase de negação: ela negava sua responsabilidade no escândalo. Já esteve dando mostras de raiva, principalmente quando divulgaram o provável valor do prejuízo sofrido pela Petrobras. Com certeza irá barganhar para evitar um processo de impeachment, a todo custo. Caso contrário, prevê-se um período de depressão, com apatia no governo e na economia do Brasil em geral, e depois Dilma e seus correligionários terão de aceitar o inevitável. Dessa forma, poderá (ou não) ser o fim da pior fase da crise. 

A tendência, porém, é esta fase levar algum tempo. Muitos brasileiros poderão não suportar. 

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