A morte de Tomie Ohtake, aos 101 anos, após uma parada cardíaca no Hospital Sírio Libanês, onde estava internada devido a uma pneumonia, empobreceu o cenário artístico brasileiro, apesar de ser esperada para uma mulher com esta idade.
Suas obras estão espalhadas em São Paulo e outras cidades brasileiras. Como exemplo, temos as famosas esculturas de concreto na Av. 23 de Maio, chamadas de "Ondas", feitas em 1988 para comemorar os 80 anos da Imigração Japonesa (divulgação):
E também as encontradas na USP, como a obra em frente ao Museu de Arte Contemporânea, o MAC (divulgação):
Temos também outro monumento para homenagear a imigração japonesa, em Santos (foto de Fonseca, a partir do Skyscrapercity do Iturama):
Sem falar no Guaracuí, desde 2002 um cartão-postal da cidade de Registro, no Vale do Ribeira paulista (ver mais no Fotolog ooohvidaqeulevo):
Tomie Ohtake teve uma vida produtiva desde antes de sair do Japão aos 23 anos, para tentar a vida no Brasil. Suas obras foram inspiradas nas mais variadas tendências da arte moderna, como o construtivismo e o abstracionismo, além da cultura tradicional nipônica.
Recentemente, ela disse que iria restaurar as tapeçarias do Memorial da América Latina, destruídas num incêndio no final de 2013. Não houve tempo para isso.
Ela deixou como legado um acervo valioso, além de deixar como herdeiro o arquiteto Ruy Ohtake, cujas obras (Edifício Fundação Carlos Chagas, Embaixada do Brasil em Tóquio) também são inspiradas na arte contemporânea, embora seu estilo seja diferente do de sua mãe.
Ela deixou como legado um acervo valioso, além de deixar como herdeiro o arquiteto Ruy Ohtake, cujas obras (Edifício Fundação Carlos Chagas, Embaixada do Brasil em Tóquio) também são inspiradas na arte contemporânea, embora seu estilo seja diferente do de sua mãe.
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