Para boa parte das pessoas, já é hora de começar a adquirir o ritmo normal de trabalho ou de estudo. Mas isso não é a regra no Brasil, já que muitos continuam a estender a folia.
Em São Paulo e no Rio, ainda há a repercussão das notas para os desfiles no Anhembi e na Sapucaí.
A Vai-Vai foi aplaudida pelo público, assim como a Mocidade Alegre. Ambas as escolas fizeram homenagens, mas enquanto a escola do Bixiga foi homenagear Elis Regina, já falecida, a agremiação do Limão fez a alegria das arquibancadas falando de uma pessoa ainda viva, a atriz Marília Pera. Porém, isso não foi o suficiente para garantir o tetracampeonato, pois perdeu da Vai-Vai por apenas 0,3 ponto. Quem se deram mal foram a Acadêmicos do Tatuapé (perdeu 1,1 ponto e por pouco não foi rebaixada), a Mancha Verde e a Tom Maior. As duas últimas vão dar lugar à Peruche e à Pérola Negra.
A Vai-Vai voltou a superar a Mocidade Alegre, coisa que não acontecia desde 2011 (AgoraNews/UOL)
Por outro lado, a Beija-Flor fez muita gente torcer o nariz devido às suspeitas de financiamento ilegal para homenagear a Guiné Equatorial. Muitos acusaram a escola de Nilópolis de receber dinheiro do ditador daquele país, Teodoro Oblang Nguema Mbasogo, acusado de graves violações dos direitos humanos. Mesmo assim, a Liesa - Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro - não quis saber e deu o campeonato à azul-e-branco liderada pelo Neguinho ("Olha a Beija-Flor aí gente!"). A platéia, pelo menos, aprovou. Já a Salgueiro, a Grande Rio, a Unidos da Tijuca e a Portela, segundo a quinto lugares na apuração, nessa ordem, não gostaram nada do resultado apesar da ovação do público. A Viradouro, sensação do Carnaval no final do século passado, não se firmou e voltou para o grupo de acesso, dando lugar à veterana Estácio de Sá.
Enquanto isso, a imprensa já começa a voltar a atenção para os campeonatos esportivos, principalmente o futebol. Ontem, recomeçaram os jogos da Champions League e da Libertadores. Também os velhos e revoltantes escândalos, com destaque para o Petrolão, estão começando a ganhar novamente espaço no noticiário. A crise hídrica que não passou apesar das chuvas fortes, os conflitos na Ucrânia e a escandalosa expansão do Estado Islâmico, que se espalha também no norte da África, não foram deixados de lado.
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