Hoje o governo anunciou um pacote econômico, indigesto como todos os anteriores, onde ele tenta dividir o ônus com a sociedade (a eterna fiadora).
O corte de gastos chega a R$ 26 bilhões, entre congelamento do aumento de salário para o funcionalismo, suspensão de novos concursos para 2016, extinguir ministérios (quais? o governo ainda não respondeu) e demissão de uma pequena parte dos comissionados.
No entanto, isso é insuficiente para garantir um superávit fiscal, pois o rombo é de R$ 30 bilhões, oficialmente. Para complementar, R$ 40 bilhões virão da arrecadação, por meio da taxação progressiva sobre a alienação de bens por pessoas jurídicas, corte de benefícios e a volta da CPMF, este imposto danoso que vai mesmo ser ressuscitado, apesar da rejeição da sociedade. Quando (ou se) voltar, virá menor, com alíquota de "apenas" 0,2%, pouco mais da metade da antiga tunga sobre as movimentações financeiras. Eles querem compensar com a diminuição do IOF, outro imposto doloroso para quem faz muitas transações financeiras.
É um remédio amargo diante de uma crise mais uma vez provocada por uma minoria, que lesou sem piedade a maioria. Neste aspecto o petismo faz igualzinho aos seus "inimigos", os governos anteriores.
Até quando?
Só nos resta esperar que o Congresso faça sua parte, rejeitando as medidas mais prejudiciais deste pacote. O Legislativo tem condições para isso, dada a fraqueza do Planalto.
Só nos resta esperar que o Congresso faça sua parte, rejeitando as medidas mais prejudiciais deste pacote. O Legislativo tem condições para isso, dada a fraqueza do Planalto.
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