Com a exigência crescente por melhores smartphones, a bateria foi se tornando um dos maiores entraves para o desenvolvimento desses aparelhos.
A tecnologia utilizada, à base de íons de lítio, está apresentando inconvenientes sérios, a ponto de exigir uma substituição a curto prazo. Existem vários problemas:
1. O risco de aquecimento excessivo e até explosão, sendo o Galaxy Note 7 da Samsung o pior caso - mas qualquer bateria exposta ao sol, curto-circuitada no aparelho ou usando carregadores de procedência duvidosa está sujeita a isso.
2. Após 300 ciclos de descarga, uma bateria de íons de lítio não terá carga suficiente para ser aproveitada. Normalmente isso leva de 2 a 3 anos, considerando aproximadamente um ciclo completo de descarga (uma carga completa ou várias cargas parciais) a cada 2-3 dias. É um tempo de vida baixo, embora maior do que as já vetustas baterias de NiCd, que precisavam ser carregadas completamente para não ter o "efeito memória", ou aceitar menos carga do que realmente pode suportar.
3. O descarte é perigoso, devido à sua inflamabilidade e risco de contaminação do solo e da água; embora não seja tão nocivo à saúde humana, pode ser perigoso para organismos menores.
4. Utiliza um metal que não é abundante na crosta terrestre, e suas reservas se concentram em poucos países, como Peru, Chile e, principalmente, Bolívia.
5. A tecnologia atual impede recargas muito rápidas, a não ser utilizando carregadores especiais, só disponíveis em modelos mais caros, de pelo menos R$ 1.500,00.
Mesmo assim, a tecnologia está estabelecida e os pesquisadores encontram dificuldades consideráveis para obter novos materiais, que conciliem maior durabilidade, segurança e confiabilidade, com custo de produção razoável. A solução é desenvolver tecnologias derivadas como forma de minimizar os problemas, como o que está sendo feito na SolidEnergy Systems, empresa vinculada à MIT, a renomada universidade de engenharia de Massachussets, Estados Unidos (leia AQUI). Eles substituíram o material de anodo (um dos dois eletrodos envolvidos na fabricação de baterias), de grafite para lítio metálico, assegurando maior durabilidade e rapidez nas recargas. Todavia, novas pesquisas estão em curso para garantir maior segurança nas baterias, que se revelou precária com o episódio dos incêndios em celulares como o Note 7.
A tecnologia utilizada, à base de íons de lítio, está apresentando inconvenientes sérios, a ponto de exigir uma substituição a curto prazo. Existem vários problemas:
1. O risco de aquecimento excessivo e até explosão, sendo o Galaxy Note 7 da Samsung o pior caso - mas qualquer bateria exposta ao sol, curto-circuitada no aparelho ou usando carregadores de procedência duvidosa está sujeita a isso.
2. Após 300 ciclos de descarga, uma bateria de íons de lítio não terá carga suficiente para ser aproveitada. Normalmente isso leva de 2 a 3 anos, considerando aproximadamente um ciclo completo de descarga (uma carga completa ou várias cargas parciais) a cada 2-3 dias. É um tempo de vida baixo, embora maior do que as já vetustas baterias de NiCd, que precisavam ser carregadas completamente para não ter o "efeito memória", ou aceitar menos carga do que realmente pode suportar.
3. O descarte é perigoso, devido à sua inflamabilidade e risco de contaminação do solo e da água; embora não seja tão nocivo à saúde humana, pode ser perigoso para organismos menores.
4. Utiliza um metal que não é abundante na crosta terrestre, e suas reservas se concentram em poucos países, como Peru, Chile e, principalmente, Bolívia.
5. A tecnologia atual impede recargas muito rápidas, a não ser utilizando carregadores especiais, só disponíveis em modelos mais caros, de pelo menos R$ 1.500,00.
Mesmo assim, a tecnologia está estabelecida e os pesquisadores encontram dificuldades consideráveis para obter novos materiais, que conciliem maior durabilidade, segurança e confiabilidade, com custo de produção razoável. A solução é desenvolver tecnologias derivadas como forma de minimizar os problemas, como o que está sendo feito na SolidEnergy Systems, empresa vinculada à MIT, a renomada universidade de engenharia de Massachussets, Estados Unidos (leia AQUI). Eles substituíram o material de anodo (um dos dois eletrodos envolvidos na fabricação de baterias), de grafite para lítio metálico, assegurando maior durabilidade e rapidez nas recargas. Todavia, novas pesquisas estão em curso para garantir maior segurança nas baterias, que se revelou precária com o episódio dos incêndios em celulares como o Note 7.
Um dos melhores smartphones do mercado, o Galaxy Note 7, infelizmente também mostra as terríveis limitações das baterias à base de íons de lítio (Divulgação)
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