Este blog, devido à prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, deixou de abordar muita coisa, desde as rebeliões nos presídios, até os confrontos no Iraque para a retomada de territórios antes surrupiados por aquele grupo terrorista que quer impor um califado no mundo muçulmano. Sem falar nos debates do segundo turno no Rio de Janeiro e pela presidência nos Estados Unidos, de um nível muito abaixo do aceitável.
Resolvi abordar um outro tema não tão deprimente quanto aqueles: a queda (modesta) na taxa básica de juros. Após três anos de alta, seguida de estabilização desde julho do ano passado, o Banco Central cortou 0,25 ponto percentual, para 14% exatos.
Resolvi abordar um outro tema não tão deprimente quanto aqueles: a queda (modesta) na taxa básica de juros. Após três anos de alta, seguida de estabilização desde julho do ano passado, o Banco Central cortou 0,25 ponto percentual, para 14% exatos.
Para muitos, a atitude é muito tímida. Esperavam o corte de 0,5 ponto percentual. O autor deste blog também estava entre eles.
Outros argumentam que a queda deve ser mesmo gradual, para assegurar o controle da inflação, prevista para ficar ainda acima do centro da meta em 2017. Em 2016, vai ficar acima do teto, provavelmente entre 7,5% e 8,0%. Alegam também a presença da inadimplência, que depende dos juros bancários e do cartão de crédito, atrelados ao mercado mais do que à Selic.
O ministério da Fazenda preferiu seguir a cautela, diante da incerteza econômica. Provavelmente, na próxima reunião do Copom, haverá nova queda em 0,25%. Mesmo assim, os juros básicos são ainda os mais extorsivos do mundo.
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