Com a nova composição da Câmara Municipal, o prefeito eleito João Dória Jr. não teria muita dificuldade para governar, apesar de menos da metade dos vereadores eleitos fazerem parte de sua coligação.
Foram 11 vereadores do PSDB, 4 do DEM, 3 do PSB, 2 do PV, 2 do PPS, 1 do PTN, 1 do PP e 1 do PHS.
Ele ainda pode contar com os votos do PRB (partido de Russomanno, da coligação São Paulo Sabe; 4 votos), PSD (coligação União por São Paulo, da Marta; 4 votos), PR (coligação Mais São Paulo, de Haddad; 4 votos), PTB (São Paulo Sabe; 2 votos), PMDB (União por São Paulo; 2 votos), PSC (São Paulo Sabe; 1 voto), PROS (Mais São Paulo; 1 voto) e NOVO (partido recém-criado, de orientação liberal; 1 voto).
Se houve esperança de renovar a política para votar no prefeito, isso não se repetiu nos votos para vereadores. A "renovação" ficou pela metade: 33 dos 55 vereadores foram reeleitos. Quem foi o mais votado foi um político da velha guarda, e ainda por cima do PT: Eduardo Suplicy, com 301.446 "confirma" a favor dele. O segundo foi Milton Leite (DEM), com 107.957 votos. Trípoli (PV), com 88.843 votos, é o terceiro. Conte Lopes (PP) recebeu 80.052, Mário Covas Neto (PSDB), 75.593, e Eduardo Tuma (PSDB), 70.273. Políticos conhecidos como Celso Jatene (PR), Eliseu Gabriel (PSB), Soninha (PPS), Toninho Paiva (PR) e Arselino Tatto (PT), entre outros, foram eleitos. Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre e filiado ao DEM, também foi eleito.
Por aqui os "famosos" se deram mal: o cantor Netinho de Paula, o ex-jogador Marcelinho Carioca, Thammy Miranda (a filha que virou filho da Gretchen), o jornalista esportivo Chico Lang, o playboy Chiquinho Scarpa e a voluptosa Mulher Pera, potenciais "puxadores de votos", felizmente não conseguiram o suficiente para se elegerem e ajudarem seus coligados, graças ao "quociente eleitoral" que permite ao "puxador" transferir votos para outros de seu partido. Nomes esquisitos também ficaram de fora. Neste ponto o paulistano não quis saber de brincadeira.
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