terça-feira, 29 de novembro de 2016

A maior tragédia do futebol mundial

Hoje é um dia horrível para os torcedores de futebol da Chapecoense, time de Santa Catarina. E também para todos os torcedores brasileiros, aliás, do mundo inteiro. 

A tragédia foi a maior catástrofe aérea na história do futebol mundial, vitimando justamente um time querido por todo o Brasil por ser pequeno, mas ficar sempre entre os grandes no Campeonato Brasileiro (estava em nono neste ano) e disputar pela primeira vez em sua curta existência (43 anos) uma final na Copa Sul-Americana. 

O escudo da Chapecoense

O que restou do avião, na região de La Union (Luiz Benavides/AP)


Os corpos removidos do avião (Luís Benavides/AP)

Alan Ruschel, lateral da Chapecoense, foi um dos poucos sobreviventes (Guillermo Ossa/Reuters)

A Conmebol não confirmou, mas o próprio rival da Chape na Sul-Americana, o Atlético Nacional, atual campeão da Libertadores, é favorável a dar o título para o clube catarinense. Clubes grandes como o Palmeiras, o São Paulo, o Corinthians, o Coritiba, o Vasco, o Fluminense, o Cruzeiro e outros podem emprestar de graça jogadores para o clube. 

Espera-se que logo o "Verdão do Oeste" possa recuperar-se e continuar a fazer história, brigando por títulos, como aconteceu com outros clubes que sofreram tragédias aéreas, como o Torino e o Manchester United. No passado, esses clubes perderam vários jogadores em desastres: o clube italiano perdeu quase todo o seu elenco em 1949 em uma colisão com uma torre de Turim, e a equipe inglesa perdeu oito jogadores quando o avião colidiu ao aterrissar em Munique.

A superação por parte do clube devolverá a alegria para o torcedor, embora não compense a perda de 71 vidas humanas, entre jogadores, o técnico Caio Júnior (conhecido em todo o Brasil como treinador de várias equipes, como as do Botafogo, Grêmio, Vitória e Bahia) e 21 jornalistas e comentaristas esportivos, como o ex-jogador da Seleção Mário Sérgio.


#FORÇACHAPE!


N. do A.: A tragédia não pode desviar o foco da população, que pode vir a sofrer algo pior do que um desastre aéreo se os deputados não aprovarem o projeto para punir a corrupção. E ainda temos outros incidentes graves, como manifestações de início pacíficas que se tornaram violentas, em frente ao Senado, contra a PEC 55, que limita os gastos públicos, obrigando a polícia a intervir com dureza para impedir o descontrole. 

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