Depois de uma campanha acompanhada por todo o resto do mundo, a eleição norte-americana finalmente chegou ao seu clímax, com a apuração dos votos no Colégio Eleitoral.
Toda a humanidade foi ver o entrevero entre a primeira candidata mulher pelo Partido Democrata e o primeiro não-político (em anos), pelo Partido Republicano. Ambos podem fazer história pelo que representam, mas também por serem os candidatos mais difamados dos últimos anos, na campanha mais feroz desde a Guerra Civil. Pesaram contra ambos acusações pesadas de corrupção e negligência para um lado, despreparo e desfaçatez de outro.
Com um ou outro, os Estados Unidos não acabarão, porque eles não teriam a ousadia de destruir as instituições e a economia, ainda a maior do mundo. Não poderão passar por cima das leis para fazerem o que querem, e muito menos tomarem medidas unilaterais sem a resistência dos outros países, ainda que sejam a maior potência financeira e militar, só comparáveis à China, em termos de cifras, e à Rússia, em poderio bélico.
Estão contando os votos dos Colégios Eleitorais, e Trump por enquanto está na frente, mas a vantagem é ainda apertada para o republicano: 60 votos a 48, quando é preciso ter 270 votos dos delegados representantes dos eleitores em cada um dos 50 Estados. Quem irá suceder Barack Obama, que irá deixar a Casa Branca depois de oito anos?
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