segunda-feira, 10 de julho de 2017

Não foi 7 a 1 no vôlei

Este blog precisa manter a ideia de abordar vários assuntos e não se prender a poucos deles. Por exemplo, quando se aborda o tema "esporte", não pode falar apenas em futebol, reforçando o estigma deste país ser chamado "a pátria de chuteiras", conceito carcomido principalmente após o 8/7.

Foi num dia 8 de julho, sábado, três anos depois do famigerado mineiratzen, que aconteceu a final do Mundial de Vôlei Masculino, entre Brasil e França. 

Este torneio foi o primeiro grande teste de Renan, ex-astro da Geração de Prata (1984), como técnico da Seleção Brasileira masculina; o Brasil foi derrotado pela França – que esteve sempre melhor e mais regular ao longo da competição, e tinha o melhor jogador do mundo atualmente, N’Gapeth – em duelo difícil e equilibrado, por 3 sets a 2 (25/21; 15/25; 23/25; 25/17; 13/15). Com isso, o jejum de títulos aumenta, ainda mais em um torneio realizado em Curitiba. 

A perda do título, longe de ser um desastre, foi uma resposta à derrota francesa para o Brasil nas Olimpíadas, dolorosa para a equipe considerada pela imprensa europeia como a melhor do mundo nos últimos dois anos. Apesar de se levar em conta que a Seleção não ganha em casa desde 1993, as circunstâncias da partida mostram que Renan teve méritos como treinador desta geração formada por nomes como Lucarelli, e que faturou a medalha de ouro.

N'Gapeth foi considerado o melhor jogador do Mundial de Vôlei em Curitiba (divulgação)

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