quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Disney compra a 21st Century Fox

Por US$ 52 bilhões, a Disney se tornou ainda mais gigantesca com a aquisição do setor de entretenimento antes controlado por Rupert Murdoch, a 21st Century Fox. 

Murdoch já está com 86 anos e seus herdeiros não se mostram tão interessados em administrar um império tão vasto, porém afetado pela queda no interesse dos filmes de grande orçamento - a especialidade da 20th Century Fox, braço cinematográfico da parte vendida para a Disney - e pelo avanço das empresas de streaming de vídeos para a televisão, como a Netflix. 

Com a aquisição da 21st Century Fox, a Disney comprou 50% da Endemol, responsável pela famigerada franquia Big Brother, além do MasterChef; parte das ações da Hulu, serviço de streaming, pertencentes ao império de Murdoch, também mudaram de mãos. Boa parte dos serviços de televisão, excluindo a Fox News (prata da casa dos Murdoch, não será vendida assim tão facilmente), Fox Business, Fox Sports (FS) e Big Ten Network. Ou seja, todo o resto estará no controle do dono do Mickey Mouse: National Geographic, FX e franquias como Os Simpsons, Family Guy, Arquivo X. Homeland, American Horror Show, The Walking Dead e Modern Family

Porém, o que agitou os "nerds" foi a parte da Marvel pertencente à Fox: personagens dos X-Men e do Quarteto Fantástico, assim como o anti-herói Deadpool, passarão a ser integrados ao Universo Cinematrográfico (UCM), assim como todas as outras criações da Casa das Ideias. Desde 2009, já se pensava em algo tão surreal quanto isso. 

Dead Mouse?!?
Os fãs de quadrinhos temem o "politicamente correto" da Disney regendo um filme do "mercenário tagarela" e outros personagens violentos como o Wolverine. Os filmes da UCM são criticados por muitos por essa política, tornando as histórias "infantilizadas" demais. Porém, a temática mais adulta  presente em Deadpool, Logan, suas possíveis continuações e sequências, poderá se manter, pois se mostrou lucrativa - e a Disney não costuma rasgar dinheiro.



N. do A.: Este blog está atento aos acontecimentos deste mês, e se mostra estarrecido com a quantidade de gente responsável por deixar o Brasil com a fama de ser uma espelunca gigantesca. Dois grupos de candidatos ao selo da "vergonha nacional" se destacaram na imprensa:

1. Garotos de Itatiba tentaram apedrejar um homem vestido de Papai Noel distribuindo presentes apenas porque o estoque acabou. Os pais desses pivetes (este é o termo, sem concessão ao "politicamente correto" desta vez) são ainda mais culpados por não darem uma educação decente para eles.

2. Setores da torcida flamenguista que se comportaram de forma lamentável, agindo como se fossem os piores torcedores do Independiente, o time rival do rubro-negro na final da Copa Sul-Americana. Em Avellaneda, os argentinos soltaram rojões para perturbarem os jogadores brasileiros, e por aqui certos indivíduos que não podem ser considerados torcedores e sim BANDIDOS se deram ao direito de fazer o mesmo, e um deles soltou um explosivo em frente ao hotel onde supostamente estavam os jogadores rivais. Esqueceram, no mínimo, que outras pessoas, brasileiras também, se hospedavam por lá. No jogo do Maracanã, onde o Flamengo só empatou em 1 a 1, garantindo o campeonato para o Independiente, houve mais baderna, principalmente de gente que tentou entrar no estádio sem pagar. Os jogadores não merecem o selo porque viraram piada dos rivais, mas parte de seus torcedores são candidatos fortíssimos a isso. 

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