sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O Brasil está cheio de candidatos

Candidatos a receber o selo de "vergonha nacional"!

Vejam os nomes: 

Míriam dos Santos, policial que fez “selfie” com o traficante Rogério 157 e com o cantor Naldo, ambos presos.

Os dois citados acima, um por ser dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro, e outro por agredir a mulher. 

A ex-prefeita “ostentação” de Imperatriz (MA), Lidiane Leite da Silva, que postou fotos violando a prisão domiciliar.

Tiririca, com seu discurso confessando “vergonha” da política, mas fazendo o que eles fizeram durante quase oito anos, principalmente usar verba pública para fins particulares (shows).

Os petroleiros que fizeram greve acusando Sérgio Moro e Marcelo Bretas de destruírem a Petrobras como se a culpa fosse da Lava Jato e não dos corruptos que saquearam a empresa.

Todos os congressistas que votaram a favor da MP 795/17, que faz concessões às petrolíferas fazendo isenções fiscais bilionárias enquanto o país está com déficit fiscal; a medida é uma cláusula leonina das petrolíferas para a exploração do pré-sal (consulte o texto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/Mpv/mpv795.htm). MPs (Medidas Provisórias) são responsabilidade do presidente, que acaba fazendo o papel de legislador. Apenas para lembrar, o presidente é hors concours, assim como os presidentes das casas legislativas e os ministros do STF. Ex-presidentes, como Lula, também são hors concours, por já terem lesado demais o país e serem candidatos muito fortes para os outros cidadãos. 

A produção do reality show A Fazenda 9, todos os seus participantes (principalmente Marcos, o anti-heroi do programa) e telespectadores. É um programa de nível abissalmente baixo. Mesmo a vencedora, Flávia, é candidata a levar o selo, mas pela fama de honesta dificilmente irá ganhá-lo. 

O general Antônio Hamilton Mourão e aqueles que o apoiam sem questionar os seus pronunciamentos a favor da intervenção militar. 


N. do A.: O próprio Sérgio Moro corre o risco de ser "selável", ao sugerir ao presidente Temer que intervenha na decisão do Legislativo e do Judiciário nas questões do foro privilegiado e prisão em segunda instância. Tudo isso o cidadão de bem quer, mas não desse modo. Uma intervenção do Executivo em outros poderes é, além de inconstitucional, algo típico de ditaduras e regimes populistas, nunca de democracias. Para piorar, ele não escondeu a defesa de mais verbas para a Polícia Federal, como se não recebessem pouco e a força tarefa já fosse muito bem remunerada para investigar a roubalheira. Pelo conjunto da obra e por receber o prêmio de "Brasileiro do Ano", Moro não será lembrado no final do ano, quando este blog apontar o vencedor (não será no começo do mês seguinte, ou seja, no ano que vem). Porém, aí vai um alerta: se o juiz passar a defender novamente atos arbitrários e corporativistas, mesmo em nome da Lava Jato, vai ser incluído na lista. 

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