O Brasil se saiu muito mal no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos, do inglês Programme for Internation Student Assessment), como era de se esperar.
Pontos em leitura: 413 (num total de 1.000)
Pontos em matemática: 384
Pontos em ciências: 404
Não há demérito algum do ministro da Educação, Abraham Weintraub, neste resultado, mesmo porque os dados são relativos a 2018, ainda durante o governo Temer. Além disso, apesar das notas serem medíocres, elas foram melhores do que no ano passado, e em geral menos horrendas do que as dos alunos argentinos.
O governo Bolsonaro não teve responsabilidade alguma neste resultado, portanto. Isso é fato. E no Pisa 2020, relativo aos resultados colhidos em 2019, ainda é prematuro dizer, a não ser que haja um decréscimo muito grande. De qualquer forma, os governos petistas são os culpados pelo descalabro, por não haver melhoria palpável nos resultados apesar do apregoado aumento nos investimentos em educação, preocupados demais em fornecer livros "politicamente corretos", gramaticalmente errados e conceitualmente erráticos. O governo Temer, sem fazer melhorias imediatas, fez discretas reformas no sistema educacional feitas para funcionar a longo prazo, e que foram afetadas pelo atual governo, que contingenciou as verbas e moldou o programa ao personalismo vigente.
Lamentável, ainda, é a opinião do senhor ministro da Educação, ao dizer: "O Pisa é do PT", confundindo o vilão com o mensageiro. O melhor a fazer é melhorar a qualidade dos livros didáticos e incentivar a formação de professores, para os estudantes poderem realmente saber fazer contas e interpretar textos, ou senão este governo fará parte do problema e não da solução.
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