O Orgulho Nacional de novembro ficou um pouco mais difícil. Uma equipe da UFABC, coordenada pelo professor Francisco José Fraga da Silva, desenvolveu um sensor de baixo custo para a detecção do mal de Alzheimer e o time do Flamengo, campeão da Libertadores e do Brasileirão. Jorge Jesus é português, logo não se encaixa nos critérios do blog.
Gabigol, Bruno Henrique, Diego Alves, Rafinha, Filipe Luís, Rodrigo Caio, Everton Ribeiro, Diego, Reinier e outros (*) ainda podem conquistar o Mundial de Clubes neste ano, logo haveria um motivo mais plausível para selá-los em dezembro. Logo, o selo vai para o pesquisador da UFABC.
O professor e engenheiro eletricista Francisco José Fraga da Silva, da UFABC |
Entre os candidatos à Vergonha Nacional, temos a mulher do Eduardo Bolsonaro, que reclamou do salário de R$ 33 mil do marido, e o novo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Nascimento, vulgo "negro da direita" (sic). Roberto Alvim, o Secretário da Cultura que nomeou este senhor e outros que se dizem seguidores do Olavo de Carvalho (talvez eles não tivessem se dado ao trabalho de ler o livro de seu aludido mestre: O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, e parecem nem ter condições de compreendê-lo se tentarem), é alta autoridade e não pode ser selada. Ainda tem alguém não pertencente ao governo: Danilo, o sequestrador do Rio que ameaçou reféns com uma faca.
A nora do presidente não cometeu nenhum crime, apenas por reclamar do "miserável" salário. Apenas mostra profunda falta de senso de realidade. É diferente no caso de Danilo, que cometeu um crime. Existem atenuantes, porém, no caso dele, por apresentar sinais de perturbação mental. O caso de Sérgio Nascimento é mais complicado, pois ele não aparenta ser inimputável, e as asneiras proferidas por ele podem, sim, ser consideradas um ato de racismo, um crime segundo a Constituição. Vindo de um negro, é ainda mais vergonhoso. Por isso, ele vai receber o selo de novembro.
A nora do presidente não cometeu nenhum crime, apenas por reclamar do "miserável" salário. Apenas mostra profunda falta de senso de realidade. É diferente no caso de Danilo, que cometeu um crime. Existem atenuantes, porém, no caso dele, por apresentar sinais de perturbação mental. O caso de Sérgio Nascimento é mais complicado, pois ele não aparenta ser inimputável, e as asneiras proferidas por ele podem, sim, ser consideradas um ato de racismo, um crime segundo a Constituição. Vindo de um negro, é ainda mais vergonhoso. Por isso, ele vai receber o selo de novembro.
E este blog já está apurando um dos candidatos a receber o selo da "Vergonha", no final do ano (**). A "premiação" será no dia 30 de dezembro, se a humanidade não acabar antes. 2019 está sendo um annus horribilis para todo mundo.
(*) N. do A.: Arrascaeta é uruguaio e não pode ser selado isoladamente, mas pode ser incluido no grupo do Flamengo quando ele ganhar o Mundial, neste mês de dezembro.
(**) N. do A.: Merece repúdio a atuação truculenta de alguns PMs no episódio da favela em Paraisópolis. É certo que os "pancadões" são pontos de consumo e tráfico de drogas e também onde existem estupros e outros abusos, mas certamente houve excessos por parte de quem deveria zelar pela lei e pela ordem, e eles precisam ser punidos. O comando da PM fez o certo em apurar as responsabilidades, mas o governador de São Paulo comete grave equívoco ao dizer que não vai mudar o modus operandi da PM. Não se pode tolerar a violência, oficial ou não.
(*) N. do A.: Arrascaeta é uruguaio e não pode ser selado isoladamente, mas pode ser incluido no grupo do Flamengo quando ele ganhar o Mundial, neste mês de dezembro.
(**) N. do A.: Merece repúdio a atuação truculenta de alguns PMs no episódio da favela em Paraisópolis. É certo que os "pancadões" são pontos de consumo e tráfico de drogas e também onde existem estupros e outros abusos, mas certamente houve excessos por parte de quem deveria zelar pela lei e pela ordem, e eles precisam ser punidos. O comando da PM fez o certo em apurar as responsabilidades, mas o governador de São Paulo comete grave equívoco ao dizer que não vai mudar o modus operandi da PM. Não se pode tolerar a violência, oficial ou não.
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