O agora ex-secretário nacional da Cultura Roberto Alvim estava anunciando o Prêmio Nacional de Artes, envolvendo escultura, pintura, poesia, literatura, teatro, cinema e história em quadrinhos, numa tentativa de fazer valorizar a cultura brasileira nos moldes do governo, quando todos notaram como ele fez isso.
Sentado com olhar agressivo, abaixo do retrato do presidente e ao lado de uma cruz missionária (representada por dois braços), com uma versão do prelúdio da ópera Lohengrin, de Richard Wagner e copiando de forma descarada a frase do infame chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels:
Mera coincidência??? (Facebook) |
Não demorou para receber o repúdio das associações judaicas, juristas, políticos, jornalistas, artistas e todos os que não compactuam com o nacional-socialismo alemão (ou seja, não são sociopatas a ponto de defender essa ideologia).
Rapidamente, o presidente Jair Bolsonaro demitiu Alvim de um cargo para o qual ele nunca deveria ter sequer chegado perto. Ficou apenas dois meses na pasta. Para o lugar dele, foi convidada a atriz Regina Duarte. Bolsonaro quer que o assunto se encerre logo, pois já há problemas demais para o seu governo tentar resolver.
É preciso ficar atento contra quem defende o totalitarismo, seja ele qual for: nazismo, fascismo, stalinismo, maoismo e outros assemelhados. A democracia é muito frágil, e precisa ser melhor cuidada e protegida contra os inimigos dela.
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