O presidente Jair Bolsonaro demitiu o secretário-geral da Casa Civil Vicente Sestini por uso indevido de um avião da FAB para acompanhá-lo em sua viagem à Índia, realizado na semana passada, onde foram assinados acordos bilaterais, para permitir o ingresso do capital indiano no Brasil e vice-versa, por meio de envolvimento em diversos setores como aviação civil, tecnologia, agronegócio, cultura e defesa. Esses acordos têm por objetivo fazer o comércio bilateral dobrar: atualmente, está em US$ 7 bilhões anuais.
Renato Vieira, agora ex-presidente do INSS, foi um dos demitidos pelo governo (Ag. Brasil) |
Também perdeu o emprego Renato Vieira, presidente do INSS e apontado como responsável pelas irregularidades nos pagamentos dos benefícios. As filas decorrentes dos problemas neste setor levaram o governo a tentar contratar militares da reserva para tentar agilizar os atendimentos.
Existe, porém, uma longa lista de possíveis exoneráveis, como o chefe da Secom, a Secretaria de Comunicação Social, Fábio Wajngarten. Ministros também estão cotados, como o do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, há mais de uma ano apontado como peça-chave nos "laranjais" do PSL, e o da Educação, Abraham Weintraub, pelo funcionamento do Sisu e do ProUni, afetados pelas correções das provas do Enem. Isso sem falar no ministro da Justiça, Sérgio Moro, pois muitos aliados de Bolsonaro queriam recriar a pasta da Segurança Pública, e gostariam de ver a cabeça do ex-juiz "rolar".
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