Fiel ao seu contravertido estilo, o ministro da Educação Abraham Weintraub disse que os concursos públicos colocam muitos "esquerdistas" no funcionalismo, devido ao conteúdo das provas.
Ele apontou a existência de muitos questionamentos tendo7 como alvo os Estados Unidos, em detrimento de assuntos mais técnicos, como matemática ou gramática.
Para resolver este problema, mais presente nos municípios e Estados governados pela oposição, e também nas carreiras onde é exigido conhecimento em Ciências Humanas, há três caminhos: extinção de vagas, revisão dos editais e textos das avaliações, ou a simples nomeação, aumentando, portanto, o número de comissionados.
A primeira solução exige critérios para não comprometer a qualidade dos serviços públicos. A segunda demanda algum tempo e exige revisores supostamente sem viés ideológico. A terceira é simplesmente inaceitável, pois trocaria o conhecimento técnico pelo compadrio político. Além disso, nos dois primeiros casos, só haveria mudança se houvesse um alinhamento dos Estados e municípios com o Planalto, o que é impossível sem ferir de morte a autonomia dos mesmos e, portanto, rasgar a Constituição.
O ministro pouco pode fazer para mudar os concursos públicos, a não ser os relativos à sua própria pasta. Sua preocupação com o conteúdo destas e das outras avaliações só o torna alvo de mais críticas, enquanto os problemas da educação e do ensino continuam a formar uma massa de pessoas com deficiências para a vida pessoal e profissional.
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