Pelo menos, algo de bom aconteceu em 2020, no meio de tantos acontecimentos que fizeram muita gente ter saudade de 2019. Ou do século XX, que terminou há quase 20 anos.
A prefeitura paulistana sancionou uma lei para banir, nos estabelecimentos comerciais, a utilização de plásticos descartáveis, como copos, pratos, canudos e outros utensílios que representam sério perigo ambiental, principalmente porque é raro haver o descarte correto.
É um avanço porque o plástico é um dos maiores poluentes das águas não só no Brasil, mas em vários países. Há vários estudos feitos por biólogos e oceanógrafos sobre os malefícios dos microplásticos, subprodutos de materiais descartados incorretamente, na vida marinha e mesmo na saúde humana, ao consumirmos animais contaminados.
Também exige mudanças de hábitos para os paulistanos, acostumados a não ver nada de mais em um aparentemente inofensivo canudinho. Eles vão passar pela situação dos cariocas, pois o Rio de Janeiro já havia proibido a utilização dos materiais plásticos em bares e restaurantes.
Obviamente, já existe resistência, principalmente dos fabricantes dos materiais agora com uso restrito na capital paulista. Eles alegam haver uma "onda antiplástico", capaz de provocar desemprego no setor. Vários países aderiram a esta "onda", principalmente os europeus.
Uma campanha para o uso adequado do plástico e o descarte correto de todo e qualquer lixo precisa ser feita para São Paulo não tornar a iniciativa uma mera "onda antiplástico".
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