André Mendonça vota pela primeira vez no plenário do STF, julgando as operações policiais no Rio de Janeiro. Sem surpresa alguma, defendendo a polícia.
Mesmo com a proibição do Supremo, as incursões dos PMs continuavam, adentrando pelas favelas em busca de criminosos ou desmontando quadrilhas, mesmo porque vetar estes procedimentos se mostra inviável. O problema não está nas incursões, mas nos abusos cometidos por elementos da polícia acostumados à truculência, não sabendo ou não querendo saber a diferença entre ser representante da justiça e fazer justiça. Esse comportamento é tratado, muita vezes, com complacência pelos superiores.
Mendonça e os outros ministros do Supremo concordam na elaboração de um plano para diminuir a letalidade policial, regulamentando o uso de armas de fogo e helicópteros, de acordo com o relator Edson Fachin, que defendia maior ação do Ministério Público, além de restrições maiores para os helicópteros. Alexandre de Morais, Nunes Marques, Rosa Weber e Dias Toffoli já deram seus pareceres.
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