terça-feira, 6 de setembro de 2022

Da série "Brasil 200", parte 2 - As práticas desportivas no tempo do Grito

Hoje, em São Paulo, cidade do palco do Grito do Ipiranga, o Palmeiras foi eliminado da Copa Libertadores da América pelo Athletico, perdendo a chance de disputar o tricampeonato seguido na competição. Fez o resultado até o início do segundo tempo no Allianz Parque, pois precisava fazer dois gols, e realmente eles aconteceram com Gustavo Scarpa e Gustavo Gomez bem nos inícios dos tempos regulamentares, mas o time paranaense correu atrás e empatou com Pablo e Terans, no segundo tempo, aproveitando a vantagem numérica após a expulsão de Murilo pouco antes do intervalo. No primeiro jogo das semifinais, o "Furacão" havia vencido por 1 a 0 na Arena da Baixada. 

200 anos atrás, não havia nada disso. Nem Palmeiras, Athletico, e muito menos estádios de futebol. Não havia sequer futebol. A maior parte dos esportes foi desenvolvida só em tempos mais recentes. 

As documentações da época eram bastante escassas, mas haviam relatos sobre práticas comuns na elite da época, como a equitação e a esgrima. Porém, a maior parte da população, boa parte dela indígena, praticava natação, canoagem, arco e flecha e corridas. Entre os escravos negros, já era muito corrente a prática da capoeira, como forma de exercitar o corpo e autodefesa, pois muitos fugiam do cativeiro e eram caçados pelos "capitães do mato" e suas tropas. 

Não havia sequer um documento formal, pois o primeiro deles foi escrito no ano seguinte à proclamação, em 1823, com o "Tratado de Educação Física e Moral dos Meninos", cujo autor foi Joaquim Antônio Serpa, destacando a importância das atividades esportivas para o desenvolvimento corporal e mental. 

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