Na Semana da Independência, entre os dias 5 e 9 de setembro, o blog vai falar sobre temas diversos envolvendo os primórdios do Brasil como nação independente e os desafios do país no futuro. Promete também abordar sobre gente que sonha com o país voltando a ser uma monarquia, algo justificável, ao contrário daqueles que querem nosso país de volta à condição de colônia - acreditem, tais criaturas existem !
Infelizmente, o mês começou com uma notícia escandalosa. Fernando André Sabag Montiel alçou à condição de vergonha para o mundo ao tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires. A arma falhou, e não feriu ninguém. Nada justifica esse ato ignominioso, nem mesmo a política fracassada de Kirchner e do presidente Alberto Fernández, responsável por arruinar o país com uma inflação anual próxima dos três dígitos. Ela quer se manter no poder, como candidata à Presidência para as eleições de 2023. Montiel é suspeito de pertencer a um grupo neonazista, devido às suas tatuagens, uma suástica e um sol negro, o Schwarze Sonne. Os neonazistas organizam grupos muito atuantes na Argentina, e comparados com eles os grupos equivalentes daqui, apesar de sua expansão nos últimos anos, parecem um apanhado de pobres coitados, raivosos e ressentidos.
Há muita gente revoltada com Cristina Kirchner na Argentina, mas só um extremista tentaria matá-la (Divulgação) |
Este atentado serviu de pretexto para o governo argentino decretar feriado e organizar mobilizações pelo país, ao melhor estilo dos peronistas e dos seguidores do falecido ditador venezuelano Hugo Chávez.
Por envolver um brasileiro, os candidatos à Presidência do Brasil deploraram a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner, principalmente Lula e Ciro Gomes, como esperado. Simone Tebet também condenou o ataque. O presidente candidato à reeleição também, mas de forma muito fria e ainda fazendo questão de comparar o caso com a facada sofrida em 2018.
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