segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Mais dois casos de violência motivada por política

Na cidade catarinense de Rio do Sul, um homem de 34 anos declarou apoio a Jair Bolsonaro num bar e acabou discutindo com um colega, cuja identidade não foi revelada pela política. A descussão por motivos politicos transformou-se numa briga feia, e o agressor desferiu golpes de faca na vítima, no último dia 24. Socorrido e levado para um hospital, o homem morreu no dia seguinte. O agressor tinha passagens por lesão corporal e injúria, em casos anteriores. 

Hildor Henker era o nome da vítima esfaqueada durante briga numa cidade catarinense, por motivos políticos (Reprodução)


No mesmo dia, outra pessoa foi até um bar localizado na cidade cearense de Cascavel e perguntou quem votava em Lula. Sem perceber o perigo, um dos frequentadores declarou o voto no ex-presidente e foi esfaqueado no tórax. Ele também morreu. 

Estes são dois casos que mostram total descontrole emocional e fanatismo político por parte de quem não consegue discutir civilizadamente com outras pessoas. As consequências desse comportamento aberrante, incompatível com a democracia e o convívio social, irão além das eleições. Novos casos poderão ocorrer e não podem ser jamais aceitos como forma de manifestação, ou arriscaremos o futuro do Brasil. 


N. do A.: O debate promovido pela CNN, com a colaboração do SBT, do portal Terra e da revista Veja, foi marcado pela ausência de Lula, atacado por todos os outros concorrentes, e pelas diatribes de Simone Tebet e Soraya Thronicke com o presidente Jair Bolsonaro, que desta vez respondeu às acusações sem recorrer (tanto) à misoginia. Ciro Gomes ficou apagado e quem brilhou foi um tal padre Kelmon, do PTB, que fez o papel de apoiador do presidente. Para boa parte da mídia, o padre fez o papel de "escada", como se denomina, no circo, um palhaço que serve de coadjuvante para o outro brilhar. Ele substituiu Roberto Jefferson, o líder do partido, cujo registro foi negado pelo TSE por ser "ficha suja", condenado pelo STF a sete anos de prisão em 2013 devido à participação no Mensalão, do qual se locupletou para depois denunciar o esquema de rapinagem contra NOSSO DINHEIRO, em 2005. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário