Como hoje é o aniversário da Revolução Francesa, um dos eventos mais dramáticos e impactantes dos últimos séculos, este blog vai falar sobre um invento criado pelos revolucionários para, segundo eles, executarem os condenados sem dor, embora isso ainda seja motivo de contravérsia: a guilhotina.
É conhecida a história do Doutor Guillotin, o criador desse instrumento macabro, e também é falso dizer que ele morreu por causa de sua criação, ou seja, decapitado nela (ele morreu em 1814, idoso e esquecido, por causas naturais). Porém, ele não teria sido o verdadeiro inventor.
Fala-se em um instrumento semelhante usado em Roma, a mando de Titus Manlius, ditador romano do século IV a.C. A história pode ser fruto da imaginação do pintor Albrecht Dürer, que retratou o déspota cortando a cabeça do próprio filho (que pai amável...) com uma máquina de decapitar.
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Gravura de Albrecht Dürer, pintor alemão, retratando um político romano como se ele vivesse no século XVI, como era hábito da época |
Existem relatos de execuções com geringonças parecidas com a guilhotina, e talvez o próprio Dürer tivesse se inspirado nelas para compor a sua gravura. Possivelmente, na Alemanha, cortavam as cabeças assim desde a Idade Média. Para mais detalhes, leia AQUI.
N. do A.: A infeliz declaração do ministro Luís Roberto Barroso, como se ele fosse um político e não um membro do STF, gerou críticas ferozes dos seguidores do antigo governo. Estava bem claro que o ministro se referia aos radicais, mas a forma com a qual ele fez isso parecia de alguém filiado a um partido político aliado do presidente Lula. Barroso é um dos alvos dos bolsonaristas, assim como quase todos os juízes do Supremo, para alguns dignos de enfrentarem uma guilhotina, ou algo menos vinculado aos "esquerdistas", por ser a Revolução Francesa muito exaltada por eles. Talvez uma "morte natural para sempre" como nas sentenças do Brasil Colônia...
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