As pessoas se envolvem em diversos vícios, desenvolvidos ao longo dos séculos. Drogas, sexo, jogo, comida, compras e até poder. Parecem não perceber as armadilhas nas quais estão se metendo, até arruinarem suas vidas.
Por que tanta gente está nessa situação, criando dívidas, transtornos e infelicidade para seus familiares e amigos, e para eles próprios?
Diversas religiões atribuem o comportamento viciado às mentes fracas e suscetíveis ao mal, atribuindo certos hábitos às falhas de caráter e de formação moral. A ciência fala na dopamina, o hormônio do prazer, descarregado quando fazemos certas atividades como forma de serem usadas como "válvulas de escape" frente às dificuldades em atividades produtivas ou nos relacionamentos.
Enquanto isso, bilhões são gastos em tratamentos para tentar controlar os vícios e em prejuízos financeiros às famílias e à sociedade em geral. Como não é possível abolir na marra essas condutas, é preciso tomar medidas para minorar os impactos sociais. Muitas ideias foram pensadas, mas suas implantações em geral têm resultados limitados. Também as legislações falham ao tratar desses assuntos, muitas vezes prejudicando o uso quando o problema é o abuso (das práticas sexuais, dos alimentos calóricos, dos jogos, entre outros), ou então administrando mal práticas comprovadamente nocivas (como as drogas).
A solução, enfim, deve partir das pessoas acometidas de práticas nocivas. Nem sempre é fácil conseguir sair dos vícios, e a simples força de vontade não é suficiente, mas é condição necessária para se ter uma vida mais produtiva e satisfatória.
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