quinta-feira, 20 de julho de 2023

Da série "Copa Feminina 2023", parte 1

O blog resolveu fazer uma série sobre a Copa do Mundo feminina de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia. É a primeira edição com duas sedes e também a primeira onde a Seleção Feminina vai jogar com a amarelinha sem as estrelas por cima do emblema da CBF, o que está mais de acordo com a lógica: as estrelas, como até o Cristo Redentor, os Candangos e o Borba Gato sabem, representam as conquistas do time masculino. Elas estão em busca do primeiro título e o futebol feminino por aqui precisa deixar de ficar tão vinculado a uma equipe que não ganha título há 21 anos e nem convence ninguém. 

Neste primeiro dia, as anfitriãs levaram a melhor. O time das australianas não surpreendeu e bateu o das irlandesas por 1 a 0, com gol de Steph Calley no finzinho do primeiro tempo. Já as neozelandesas, bem menos badaladas, conseguiram bater as favoritas norueguesas também por 1 a 0, com Hannah Wilkinson marcando no início do segundo tempo. Não serve como explicação o tiroteio que matou três pessoas próximo ao hotel onde estava a delegação noruguesa. As anfitriãs fizeram por merecer, e também ficaram abaladas com o horrível incidente. O jogo na Nova Zelândia, em Auckland, foi o primeiro a acontecer, e portanto Wilkinson fez o primeiro gol do torneio. 

O primeiro gol da Copa fez a Nova Zelândia esquecer a tristeza pela perda de vidas humanas causada por um atirador em Auckland (Getty Images)


N. do A.: Lamentável certos comportamentos próprios de gente atrasada e ressentida, como as manifestações sexistas de algumas pessoas no chat do Cazé TV, que transmite os jogos. 

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